Biná - terceiro Sefirot
Biná - expandindo o nosso entendimento
Biná está relacionada com a palavra Livnot, que significa ''construir'' pois esta é a qualidade de Biná.
A profundidade de Biná é o aspecto que expressa sua relação com sua fonte Chochma, pois a profundidade de Bina deriva-se de Chochma, dessa forma chochma e Biná juntos são denominados de, ''os dois amigos queridos que nunca se separam'', pois onde está Chochma, Biná o segue.
O Zohar descreve essa relação de Chochma e Biná como, ''o ponto supremo (Chochma) dentro de seu palácio (Biná)''.
A largura de Biná é o aspecto de expansão, que é a característica definitiva de Biná.
Os sábios do Talmud descrevem Biná como o que está contido em um conceito em Chochma é expandido em toda uma estrutura conceitual de ideias inter-relacionadas em Biná.
O comprometimento de Biná descreve sua relação com as Sefirot abaixo dela, quando essa extensão afeta as outras Sefirot é chamada de comprimento, quanto mais Biná afeta a Sefirot interior, mais poderosa ela se torna em seu estado original.
Na Kabalah há uma analogia para descrever essa relação entre Keter, Chochma e Biná que diz o seguinte: da grande profundidade das águas, chamdas em hebraico de tehom rabba, que residem sob a terra (significando Keter), uma fonte de água jorra, a fonte está conectada por canais ocultos à grande profundidade das águas, e a fonte é sua primeira revelação. A primeira representa Chochma, a nascente borbulhante forma um fio de água, o fio de água se torna um riacho, o riacho se torna um rio poderoso, o rio poderoso representa Biná, a fonte ou a profundidade do rio é a nascente de Chochma, e corresponde ao poder do fluxo de Chochma, a largura do rio é a quantidade que o rio se expande sobre uma área vasta, o comprimento do rio é a distância de sua fonte original, através de vários níveis e estágios, significando as outras Sefirot, até que o rio finalmente deságua no mar, o que representa Malchut. Outra analogia: imagine que você está caminhando em um lugar desconhecido em uma noite escura, de repente, um relâmpago ilumina toda a área e por um instante você pode ver tudo com clareza, porém, um momento depois a noite torna-se escura novamente, agora você tem que reconstruir o que viu naquele flash de um relâmpago para encontrar o caminho de casa, o relâmpago é semelhante à atividade de Chochma que entra e sai da existência. Reconstruir o que foi revelado quando a escuridão foi iluminada é semelhante ao funcionamento de Biná.
Biná é a expansão e extensão da revelação inicial semelhante a um ponto de D'us em um sistema abrangente. As demais Sefirot são chamadas de sete MIDDOT (singular Midda).
Midda no Hebraico significa uma medida um valor, que na verdade é a função das demais Sefirot que é distribuir a luz e a força vital de um mundo particular de acordo com sua medida adequada, na Kabalah eles são chamados de ''Os Sete Dias da Criação'', porque cada uma dessas sete Sefirot corresponde a um dos sete dias da Criação, é por meio deles que a constituição de cada um dos planos da realidade é construída.
. Chessed corresponde ao primeiro dia da criação.
.Guevurá corresponde ao segundo dia da criação, e assim por diante até a sétima Sefirá, Malchut corresponde ao Shabat, ao estudarmos os sete dias da Criação entendemos a natureza e a atividade de cada umas dessas Sefirot.
@centelhavital
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